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olá, Bem vindo(a) a meu blog, eu espero que você goste do meu livro.

1 de mar. de 2010

capitulo 11




11° Capitulo
Ótimo professor

Kari continuou fazendo essas aulas por mais algum tempo, mas ela não conseguia fazer nenhuma magia que a professora tentava lhe ensinar, Kari já estava desanimando, mas continuou com seu treino especial.
Já no treino físico Kari havia melhorado bastante, mas quando a professora fez com que ela começasse a lutar com outros alunos de sua turma foi um desastre, ela perdeu todas humilhantemente.
Viseu de vezes em quando aparecia e perguntava como ela ia nas aulas, Kari com toda falsa simpatia respondia que ia bem e ouvia o que ele tinha a falar mas sempre tinha vontade de sair correndo.
Arualdae não falou com Kari depois daquele dia, na verdade Kari nem viu ele depois daquele dia.
Zeon passava todo o tempo livre com Kari, ele até tentou ensinar algumas magias o alguns truques para ela ganhar em suas lutas, mas como sempre não deu em nada a não ser tempo perdido.
Já fazia duas semanas que Kari estava estudando ali. Como sempre Kari estava indo para seu treino matutino quando Zeon veio correndo pelo corredor gritando por ela. Kari parou e esperou que ele a alcançasse.
– Você não acredita no que Viseu acabou de me dizer. Eu passei de turma. Agora estou na sua turma. – disse Zeon quase gritando de tanta empolgação.
– Sério? Como você conseguiu isso? – perguntou Kari já que ela nunca entendeu direito essa coisa de passar de turma.
– Viseu me disse que eu já estava apto para a sua turma e meu professor concordou.
– É, mas como se passa de turma?
– Fácil, existem sete turmas, cada aluno tem que ficar aqui por sete anos. A maioria começa na primeira e vai até a qual o seu poder pode levar. Se alguém depois de sete anos anda estiver na primeira turma ele vai ter o nível mais baixo e assim por diante até que quem estiver na sétima terá o maior nível e um cargo melhor. Nós passamos de turma quando os professores vêem que os alunos já estão num nível maior do que o resto da sala. – explicou Zeon enquanto iam para a sala de aula.
– Agora entendi isso quer dizer que nós dois já começamos em um nível maior e por isso esperam que agente continue subindo?
– Mais ou menos isso. Mas por enquanto vamos estudar juntos, isso vai se legal.
– É eu espero.
Dizendo isto Kari abriu a porta da sala e como sempre todas as carteiras estavam afastadas para o canto, mas desta vez tinha uma coisa muito errada, quem estava ali não era sua professora e sim Arualdae.
– Entrem crianças. Taof esta um pouco ocupada e me pediu que eu a substituísse por hoje. Como estão?
– Eu estou bem, mas o que a professora esta fazendo?
– Nada de mais. Vamos começar?
– Sim.
Zeon que não tinha o que fazer por enquanto se sentou no canto da sala enquanto Arualdae levava Kari até o centro da sala.
– O que vamos fazer? – pergunta Kari ansiosa por ter aulas com um professor diferente, pois ainda não havia conseguido fazer nenhuma magia.
– Vejamos. Como esta indo com a magia?
– Nenhum pouco bem. Não consegui fazer nenhuma e sou a pior da turma. – responde Kari envergonhada porque Arualdae confiava que ela seria uma grande maga.
– Não se preocupe, todos começam assim. – diz ele tentando animá-la. – E você não tem nada mais para fazer – pergunta se virando para Zeon que estava assistindo.
Zeon vendo que não era bem vindo ali da um tchau para Kari e vai tomar café junto com os seus novos colegas de classe.
– O que a Taof estava te ensinando? – perguntou Arualdae quando os dois ficaram sozinhos na sala.
– Ela estava tentando me ensinar a explodir as coisas. Mas eu não tive nenhum progresso.
– Explodir. Hum. Vamos tentar outro tipo de magia. Todas as vezes que eu ouvi que você fez uma magia foi de conjuração, porque não tentamos por ai? – e dando dois passos para o lado Arualdae estende a mão aberta e faz com que do nada apareça uma rosa e a dá a Kari. – Agora tente você.
Kari se concentra, estende a mão aberta como Arualdae e imagina a mesma flor.
– Imagine o que você quer, sinta-o e se concentre. – Arualdae comanda enquanto Kari continua na mesma.
Kari já estava perdendo as esperanças quando Kari sentiu um formigamento na ponta de seus dedos. Ela imaginou que estivesse segurando a flor e sentiu o formigamento em todos os dedos, pensando que estava no caminho Kari tenta fazer com que o formigamento aumente e para sua surpresa consegue. Ela se concentra ainda mais e consegue sentir o caule de uma flor e do nada a flor cresce rapidamente e na ponta aparece um botão de uma flor. Mas não era um botão da rosa que ela havia imaginado, mas sim um botão da mesma flor que ela havia conjurado na seleção com Ivza.
– Oras, finalmente conseguiu fazer algo. Mas que flor é esta? Nunca a vi. – fala tentando entusiasmar Kari.
– Eu nunca vi esta flor também, na verdade eu queria uma rosa igual a sua. – responde Kari dando a flor a ele.
Arualdae pega a flor com todo o cuidado e a analisa.
– Nunca havia visto esta flor antes, mas você deve ter conjurado ela por não ter experiência. Não se preocupe, com o tempo você vai conseguir se aperfeiçoar. – responde ele devolvendo a flor com o Maximo de cuidado. – Agora tentemos conjurar outras coisas.
Kari coloca a flor em cima da mesa e volta a sua aula se esforçando ao Maximo para finalmente aprender algo.

***

Quando a turma finalmente chegou Kari estava exausta e sua flor estava em um vaso de gelo que ela havia acabado de conjurar. Finalmente tinha conseguido algo.
Arualdae ficou e deu a aula da professora Taof também. Foi uma aula bem diferente, mesmo muitos alunos tendo falado que já tinham aprendido história da guerra Arualdae lhes disse que era apenas um professor substituto e dava o que quisesse.
– A guerra começou cerce de 100 anos atrás. Ante do Rei se coroado rei e começar a guerra logicamente havia outro rei que se chamava Tomon. – Começa explicar Arualdae depois de fazer com que os alunos se calem e ouçam o que ele tem a dizer.
“Tomon tinha 15 guardiões, sendo que todos eram magos, o que seria hoje os magos do rei, mas um deles achou que deveria ser o rei e conseguiu que outros sete juntamente com ele destronassem Tomon. Houve uma batalha pelo trono e Zarog consegue matar Tomon. Imediatamente sua primeira ordem é que matem todos os sete guardiões e suas famílias que haviam ficado do lado de Tomon...”
– Mas não foi isso que aprendemos na primeira turma. – um menino que senta na primeira carteira da fileira de Kari fala levantando a mão. – eles disseram que Tomon havia se virado contra Zarog e não o contrario.
– Muitas coisas que acontecem não são passadas adiante como são. Essa história foi modificada para que todos acreditem que Zarog é o verdadeiro rei.
“Depois de mandar caçar os guardiões eles se refugiaram sendo comandados pelo braço direito de Tomon, levando consigo o seu filho recém nascido, se tornando os rebeldes. Sabendo que todos seguiriam essa criança Zarog mandou que todos que tivessem poderes viessem para cá e fossem treinados para servi-lo e assim ter uma força maior ainda. Mas digo mais, no dia em que Tomon morreu e seu filho nasceu foi feita uma profecia que uma criança, descendente de um dos guardiões de Tomon, iria destronar Zarog e conceder o trono novamente a sua família...”
– E por que esta nos contando isso? – pergunta outro menino perto de Kari, que se assusta ao perceber que é Zeon sentado ao seu lado.
– Para que saibam da verdade e não se deixem enganar pelo que ensinam aqui.
Enquanto Zeon levanta a mão para fazer outra pergunta o sino toca e Kari percebe que a aula já acabou e a maioria dos alunos se levanta e vão embora.
– Vamos? – pergunta Zeon se levantando e parando ao lado de Kari.
–Tenho aula depois de aula também– responde Kari enquanto todos vão embora e depois de uns momentos Zeon também deixando a sozinha novamente com Arualdae.
– O que achou da aula? – pergunta se sentando em frente a Kari. – Acha que estou mentindo?
– Na verdade não. Meus pais sempre disseram que Zarog não era o verdadeiro rei. É por isso que agora estão com os rebeldes, mas você pode ficar falando isso assim? A qualquer hora e para qualquer um? – pergunta Kari, pois isso seria considerado alta traição se chegasse aos ouvidos de alguém poderoso como Viseu.
– Na verdade não poderia, mas eu estou indo embora e por isso não me importo.
– Embora para onde?
– Irei me juntar aos rebeldes e levarei o maior numero de crianças que puder. E creio que você gostaria de vir comigo não? Devemos nos encontrar hoje a meia noite no jardim que da para ver de seu quarto. Se seguirmos uma trilha levará direto para fora daqui onde haverá rebeldes esperando por nós. O que acha?
– M-mas é claro. Você é um rebelde/ pensei que fosse a favor do rei?
– há muitos que são magos do rei, mas na verdade servem outro rei. – fala Arualdae piscando para Kari. – Mas por agora espero te ensinar como usar uma espada. – dito isto em sua mão aparecem duas espadas de madeira.
Ele joga uma para Kari e a desafia a atacá-lo. Mas do mesmo jeito que ela não conseguia lutar com seus colegas não tem nem comparação com seu professor. Os dois passam a hora seguinte treinando um pouco de cada mas se concentrando em luta com espadas que segundo Arualdae pode não ser o forte de magos mais é sempre necessário saber um pouco de cada.
Depois de um grande treino Kari volta para seu quarto e se prepara para a fuga desta noite. Ela olha seus pertences e vê que nada é realmente dela, tudo já estava ali quando ela chegou e sendo assim ela resolve não levar nada a não ser sua misteriosa flor que agora repousava na janela. E é claro seu colar, um cordão que terminava com uma pedra verde, que ela sempre teve e sempre carregou em seu bolso, ela só não se lembrava de onde o tinha, mas sabia que era algo importante.

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