11 de jan. de 2010
capitulo 8
8° Capitulo
A visita
A tarde passou rapidamente mas dessa vez Kari tentou prestar um pouco de atenção, pois afinal seu plano ainda estava de pé. No final das contas Kari não entendeu nada mesmo.
Após o termino da aula a professora a chamou novamente e perguntou o que ela havia entendido da aula, Kari foi honesta e disse que continuava sem entender mas que ela tinha pelo menos tentando. A professora disse que estava tudo bem já que ela tinha acabado de entrar na escola mas era melhor que elas se vissem antes da aula também para ajudá-la mais ainda. Kari concordou e depois de algumas explicações a professora a liberou. Ela foi imediatamente para seu quarto mas prestou atenção nas pessoas que estavam ao seu redor, agora que os alunos já tinham sidos dispensados a um tempo só restaram os funcionários e Kari percebeu que aqueles que usavam mantos cinzas não eram alunos.
Um homem de manto cinza a parou quando ela estava passando pela porta e lhe perguntou por que ela ainda estava ali e ela disse que era porque estava tendo aulas extras, o homem mandou ela ir direto para o quarto e falou que estava de olho nela. Kari obedeceu.
Ao chegar em seu quarto Kari ano tinha nada para fazer. Kari foi até a janela e viu que já estava anoitecendo, ela continuou observando enquanto escurecia. Kari olhou para o jardim e se lembrou do que havia acontecido nesta manha. Tantas coisas, tão de repente. Kari não tinha idéia de como lidar com tudo isso. Kari olhou novamente para o céu e viu que era lua cheia, a lua estava tão bonita mas estava solitária, não havia nenhuma estrela para fazer companhia.
Enquanto observava Kari se lembrou que ela também estava sozinha aqui. Ela olhou de ovo para lua e viu que agora uma única estrela havia aparecido no céu, Kari se alegrou porque também se lembrou que Zeon estava aqui, mas imediatamente seu humor piorou. Ela acabou se lembrando de Zeon.
Enquanto Kari pensava em um jeito de matar Zeon de tanta raiva que ela estava dele, ela escutou um barulho do outro lado da porta e depois de uns sussurros ela ouviu alguém batendo na porta.
Ela foi até a porta e a abriu mas ela realmente não esperava encontrar o que viu lá fora. Parado ali como se não tivesse nada de errado estava Zeon na maior cara de pau.
– O que você esta fazendo aqui? – perguntou Kari pois era proibido os meninos irem até ali.
– Eu vim pedir desculpas pelo quer que seja que eu tenha feito. Mas você vai me deixar entrar ou eu vou ter que ficar aqui e ser pego? – continuou Zeon com a cara de pau que só ele conseguia ter.
– É melhor você ir embora.
– Não vão me pegar aqui. Oras vamos me deixe entrar. Se não pode ser que acabem e pegando.
– Vá embora, eu não quero te ver.
– Me desculpe. Eu não faço a menor idéia do que eu fiz hoje. Me deixe entrar para que possamos conversar.
Kari olhou nos olhos de Zeon e viu que ele estava preocupado com ela. Ela relutantemente deixou que ele entrasse e fechou a porta assim que ele passou.
– Por que você ficou tão irritada comigo? – perguntou Zeon se sentando na cama dela.
– Eu fiquei irritada com você. – respondeu Kari enquanto voltava para a janela. – Você quer ser um mago do rei mesmo sabendo de tudo que ele faz.
– O rei é o rei. Se ele não for bom quem será? Você acha que os rebeldes é que são bons? Eles destroem tudo que vêem pela frente. A única coisa que o rei faz é tentar nos livrar dos rebeldes.
– E a única coisa que os rebeldes fazem é tentar nos livrar daquele rei. Ele não presta. Aposto que se tivéssemos outro rei tudo ficaria melhor.
– Por que acha isso? O que os rebeldes fazem que merecem respeito? O que o rei fez para você achar isso?
– O rei mandou matarem meus pais. – respondeu Kari começando a chorar.
Zeon se levantou e abraço-a. Ele não fazia idéia do porque Kari odiar tanto o rei mas agora ele entendeu.
– Eu não sabia. Seus pais morreram? – ele perguntou gentilmente pois também gostava de Bron e Raven.
– Não, os rebeldes apareceram e salvaram eles. – falou Kari limpando as lagrimas de seu rosto.
Zeon viu que na verdade ela só estava defendendo os rebeldes porque eles salvaram sua família enquanto o rei tentava matar, era natural que ela os defendesse. Kari continuou abraçando-a sem ter o que dizer.
Depois de alguns minutos assim novamente alguém bateu na porta. Os dois pularam de susto pois se Zeon fosse pego ali os dois acabariam encrencados. O quarto de Kari era no segundo andar então não havia como Zeon escapar por ali, a única saída era o esconderijo tradicional. Zeon se escondeu em baixo da cama. Kari se certificou que ele não estava a vista e foi abrir a porta.
Dessa vez quem estava ali era Arualdae.
– Posso conversar com você, minha criança? – perguntou Arualdae.
– Claro – respondeu Kari dando espaço para que ele entrasse e novamente fechando a porta. – o que o senhor queria falar comigo?
Antes de mais nada Arualdae foi até o lado da cama. Kari tentou esconder o medo que ela sentia mas ela tinha certeza que não estava conseguindo.
– Vamos saia daí moleque. – falou Arualdae enquanto baia sua bengala na cama de Kari.
O plano dos dois foi desmascarado em menos de dois segundos. Sem ter o que fazer Zeon saiu de baixo da cama.
– A culpa foi toda minha, eu é que fiz ela me deixar entrar. – falou Zeon antes que Kari percebesse o que ele estava fazendo.
– Eu não quero saber de quem foi a culpa. Não quero que isto volte a se repetir se não os entrego a Viseu. Agora fora moleque.
– Sim senhor. – respondeu Zeon dando graças por não ser pego por Viseu. E falando isso ele foi em borá furtivamente.
– Me desculpe. – falou Kari a Arualdae quando Zeon estava fora de vista.
– Tudo bem, na verdade eu não vim aqui por isso. Eu queria conversar com você mesmo. – explicou Arualdae sentando-se na cama de Kari – agora que estamos a sós podemos conversar tranquilamente.
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