Páginas

Bem vindo

olá, Bem vindo(a) a meu blog, eu espero que você goste do meu livro.

5 de jan. de 2010

capitulo 5





5° Capitulo
A decisão

Kari não tinha a menor idéia do que fazer ou como fazer. Ivza estava a olhando com expectativa mas ela não agüentava olhar para ele, então fechou os olhos e seguiu seu conselho. Kari tentou se concentrar, mas ela não sabia em que, então ela começou a se lembrar das vezes em que haviam dito que ela havia usado seus poderes, o dia no lago, seus pais sendo executados, Ivza quase matando ela. Kari percebeu que em todas as vezes ela teve um objetivo e que não o tirou da mente, no lago ela não queria se afogar, ela não queria que seus pais morressem, ela não queria virar uma bola de fogo.
Kari resolveu colocar algo em mente mas o que?
Foi ai que ela se lembrou do lindo jardim que há em frente a janela de seu quarto.
Kari tentou imaginar como eram as flores do jardim, ela queria que elas estivessem ali, ela imaginou que ela estava segurando uma flor e ela sentiu que ela estava seguran-do algo, então ela imaginou que estava cercada de lindas flores, que ela ainda estava em Punho do Dragão, que ...
– Ei, Kari, você não acha que já está bom?
Kari abriu os olhos e ela não acreditou no que ela viu, em sua mão havia uma flor, um tipo de flor que ela nunca tinha visto, mas o mais inacreditável era que a flor na ver-dade era de gelo, Kari olhou ao seu redor e viu que estava cercada daquelas flores de gelo e perto das paredes da sala havia como se fossem as montanhas de Punho do Dra-gão vistas a distancia.
Kari se maravilhou com aquilo, tudo que ela imaginou aconteceu. E ela conseguiu provar para ela mesma que ela tinha mesmo poderes.
Ele olhou para Ivza que ainda estava a sua frente e viu que ele havia colocado seu manto para mais perto do corpo.
– O que aconteceu?
– Eu estou com frio. Você não esta? Você só esta com essa roupa.
Kari olhou para ela , ela ainda estava com as mesmas roupas que ela havia chegado ali, uma camiseta e um short surrado. Mas ela não estava com frio. Em Punho do Dra-gão era um dos poucos lugares que não nevava e era por isso que ela nunca achou estra-nho que ela não sentisse frio, mas agora no meio de um monte de flores e montanhas de gelo e Ivza dizendo que ele estava com frio sendo que ele tinha um manto para se agasa-lhar e ela não tinha nada ela achou muito estranho, Ivza deve ter percebido isso porque perguntou em seguida.
– Você não esta mesmo com frio?
– Não – respondeu Kari intrigada – nem um pouco de frio.
– Interessante – disse Ivza também intrigado – mas você poderia desfazer isso tudo, sabe, você pode não estar com frio mas eu estou.
– Eu não sei como desfazer – disse Kari olhando para flor que ela ainda continuava segurando – na verdade eu nem sei como eu fiz, eu só imaginei e aconteceu.
– Tudo bem, a maioria nem consegue chegar tão longe. Você deve estar exausta.
Ao escutar isso Kari percebeu mesmo que estava exausta, quando ela havia acorda-do ela já estava cansada mas agora estava muito alem. Seus braços estavam pesados e dormentes, assim como suas pernas.
Kari tentou se levantar mas não conseguiu, acabou tropeçando e caindo de joelhos. Ivza vendo que ela não conseguia ficar de pé pegou a pela sua mão e a ajudou a se le-vantar e ficar e pé.
– Agora fique parada, criança. – disse Ivza enquanto suas mãos voltavam a brilhar.
– Não vai me atacar de novo, não é? – perguntou Kari preocupada.
– Não, não. Eu vou derreter este gelo todo.
Dizendo isso Ivza lançou fogo pela sala inteira, não bolas de fogo como ele havia jogado em Kari. O fogo saia da mão de Ivza e percorria a sala inteira, como uma cobra de fogo, o fogo não derretia o gelo mas sim o queimava, o fazia desaparecer onde o to-cava. Com isso todo o gelo da sala desapareceu, a única coisa que sobrou foi a flor, que Kari ainda segurava.
– Agora creio que terminamos.
– Terminamos? Terminamos o que?
– Terminamos de testar seu poder. Agora oficialmente você é uma aprendiz a maga do rei.
– Mas eu não quero ser uma maga do rei. – reclamou Kari, pois ninguém ainda tinha entendido ela, o problema não era ela ter poderes e sim ter que ser uma maga do rei.
– Muitas vezes ninguém pergunta o que queremos ou não, mesmo você não queren-do você nasceu com poderes e agora você esta aqui, isso já faz você se tornar uma maga do rei.
Kari percebeu que não adiantava o quanto ela discutisse, ninguém ia deixar ela ir embora. A única solução era ela fugir, mas como?
Enquanto Kari voltava a pensar em seu plano de fuga ela viu que Ivza abria aporta.
– Agora eu já posso ir descansar?
– Isso não é comigo, minha criança.
Assim que aporta estava aberta,Viseu seguido de perto por Arualdae entraram. Vi-seu foi até Ivza conversar mas Arualdae foi direto até Kari.
–Como você está, minha criança?
– Por que todo mundo fica me chamando de criança? Eu já tenho 11 anos.
– É porque você ainda é uma criança em relação à magia que você vai aprender. Mas como você esta?
– Exausta e um pouco queimada. – respondeu Kari apontando para seu braço enfai-xado.
– Deixe me ver – disse Arualdae pegando o braço de Kari.
Arualdae desenfaixou-o e colocou a mão sobre o queimado enquanto Kari chorava de dor, porque já estava doendo e Arualdae ainda estava apertando sua mão em seu ma-chucado. Mas conforme Kari percebeu a dor foi diminuído mas o aperto de Arualdae não.
Foi ai que ela viu que a mão de Arualdae estava brilhando, não como a de Ivza en-quanto criava fogo, brilhava com um brilho prateado.
Depois de uns instantes Arualdae retirou a mão do braço de Kari e ela viu que estava completamente curado, nenhum arranhãozinho sequer.
– Como você fez isso?
– Eu usei magia para curar seu braço mas magia deve ser sempre o ultimo recurso. Magia de cura sempre acaba esgotando mais quem a conjura do que simples magias. Por isso sempre tome cuidado, me ouviu?
– Sim, senhor.
– Vejo que esta melhor. – Kari nem precisou se virar para saber quem estava falando com ela . – agora creio que você já pode ir para sua primeira aula, criança – continuou Viseu sem se importar com a resposta de Kari.
– Creio que não, – defendeu Arualdae – ela esta exausta, será melhor se ela começar amanhã.
– Ela já perdeu muito tempo, era para ela ter começado semana passada. Ela começa hoje mesmo, para falar a verdade agora.
– Mas em que turma ela deve ir? – perguntou Arualdae a Ivza, ignorando Viseu completamente.
– Ela não esta muito avançada, então eu acho que ela pode ir para a terceira turma mesmo.
– Mas a terceira turma é um pouco avançada para ela. Ela acabou de entrar. Ela de-veria ir para a primeira. – Falou Viseu visivelmente irritado.
– Ela pode ter entrado agora, mas na terceira turma a maioria tem sua idade e eu te-nho certeza que ela poderá acompanhá-los.
– Então esta decidido, Kari ira para a terceira turma, mas ela começa agora mes-mo. – disse Viseu mais irritado ainda mas com um sorriso malicioso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário