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olá, Bem vindo(a) a meu blog, eu espero que você goste do meu livro.

5 de jan. de 2010

capitulo 1





1° Capitulo
O inicio de tudo

O sol nascia, os seus raios iluminavam um pequeno quarto, em um vale conhecido como Punho do Dragão, e acabou acordando sua ocupante, que morrendo de sono atra-vessou o quarto e terminou de abrir a janela, ela viu o sol nascendo por de trás das mon-tanhas e iluminando todo o vale, o cheiro das flores inundou o quarto se misturando com o delicioso cheiro do café da manhã que sua mãe preparava.
Lembrando-se que ainda tinha muito que fazer, foi até a porta que estava fechada e se viu diante de um espelho que ali estava. Uma menina um pouco baixa, de pele bran-ca, olhos azuis, cabelo castanho claro e curto, de ainda de pijamas azul claro olhava para ela. Ela se espreguiçou e foi trocar de roupa.
Saindo do quarto foi para a cozinha onde encontrou sua mãe, pai e irmão mais velho tomando café.
– Bom dia Hikari - lhe disse seu pai.
– Bom dia pai, bom dia mãe e pra você também Josh. -acrescentou fazendo uma ca-reta para o irmão mais velho.
– Hoje temos muito que fazer . Josh, eu quero que você vá com sua irmã até a cida-de, hoje eu não poderei ir até a feira.
– Por que o senhor não vai poder ir hoje pai?
– Eu tenho algumas coisas que resolver por aqui e será melhor você ir no meu lugar, até porque você já está bem crescidinho para ir não?
– Sim eu vou, mais por que eu tenho que levar a Kari?
– Ei, eu estou aqui, Josh.
– Eu e sua mãe vamos estar ocupados e é melhor ela ir com você, além do mais ela também pode te ajudar.
– Sempre que eu levo a Kari ela não ajuda coisa nenhuma, ela sai brincar com as ou-tras crianças.
– Pare com isso Josh, tenho certeza que a Kari vai se comportar direitinho hoje – respondeu Raven piscando para Kari.
– É isso ai mãe.
Falando isso Raven colocou o café na mesa para o desjejum, pão dormido e leite.
– Depois que comer Josh vá preparar as mercadorias que levará a feira, e você Hika-ri vá ajudá-lo, certo?
– Sim papai.
***

– Gostaria de saber por que o papai não veio ele mesmo a feira hoje? – indagou Kari ao seu irmão quando já estavam no meio do caminho para a cidade.
– É que ele tem muita coisa para fazer lá em casa. Tomará que hoje vendamos bas-tante coisa não, o papai pode não dizer mais estamos sem dinheiro.
– Não se preocupe, você e o papai são os melhores vendedores da cidade, irmão.
Ao se aproximarem da cidade eles avistam Jin em outra carroça levando trigo para a feira.
– Oi Jin, e ai como andam as coisas lá na sua fazenda? – perguntou Josh chegando sua carroça mais perto da de Jin.
– Oi Josh , as mesmas de sempre Josh. Oi Kari como você está?
– Bem, hoje o Zeon não veio com você?
– Hoje não, ele está ajudando meu pai. E como andam as coisas lá na sua fazenda?
– Nada boas, temos que conseguir vender pelo menos algumas verduras hoje, o co-brador não vai aceitar mais atrasos.
Enquanto conversavam acabaram chegando cidade para a feira que acontece todos os dias em Punho do Dragão.Kari ajudou Josh a montar a habitual barraca onde vendi-am suas verduras frescas.
Josh estava descarregando o ultimo alface quando acabou se distraindo de sua irmã, e Kari vendo uma ótima oportunidade se esgueirou pelas barracas até ficar fora da vista de seu irmão.
– Hehe, consegui escapar de novo – disse ao entrar na rua principal.
A rua principal cortava a cidade de fora a fora, sendo a mais movimentada, comerci-antes de todos os locais vinham vender suas mercadoria ali, pois era um dos principais meios de atravessar o vale e is para a capital Midgard.
Hikari subiu a rua e saiu da cidade, indo até a lagoa atrás da cidade. Ao chegar perto da lagoa ela escutou vozes de crianças, então se esgueirou pelas arvores até as vozes, e viu dois meninos valentões que sempre implicavam com ela e Zeon, um era baixinho, gordo e loiro e o outro já era mais alto e moreno e estavam batendo na filha da costurei-ra, ao ver isso Kari saiu correndo de seu esconderijo para ajudar a menina, ao perceber que não conseguiria ajuda – lá pegou uma pedra do chão e gritou.
– Por que vocês não vão brigar com alguém do seu tamanho- e atacou a pedra no menino mais alto, tendo provocado eles saiu correndo com eles ao seu encalço e assim salvando a menina mas acabando se colocando no lugar.
Os dois meninos que se chamavam Kelvin e Matheus resolveram que não iam dei-xar passar dessa vez e seguiram Kari até a beira do lago, Kari ao ver que havia se meti-do em uma enrascada porque Zeon não estava ali para ajuda – lá. Os meninos chegavam perto quando Kari se lembrou do antigo esconderijo que ela e Zeon brincavam quando eram mais novos e saiu correndo para– lá .
Pensando que havia despistado os valentões Kari parou para descansar perto da ar-vore oca que um dia foi o forte de duas crianças e que hoje apenas abrigava umas folhas secas. Ao se aproximar Kari lembra-se do antigo esconderijo e forte, ela e Zeon costu-mavam passar um bom tempo ali fingindo que eram soldados e a arvore era o castelo que tinham que proteger de inimigos malvados que na verdade eram Kelvin e Matheus os perseguindo, essas lembranças a trouxeram de volta, bem a tempo de escutar os pas-sos de Kelvin e Matheus por perto, eles não iam desistir tão facilmente, eles nunca de-sistiam.
Kari rapidamente se meteu entre o buraco da arvore se espremendo o máximo que pode, ela havia crescido um bocado desde a última vez que esteve ali, o barulho dos passos foram se aproximando e Kari teve medo que eles a encontrassem ali no meio da arvore encurralada, tudo o que eles poderiam querer, os passos se aproximaram e ela pode ouvir suas vozes também.
– Ela tem que estar por aqui, ela não pode ter ido muito longe – disse Kelvin en-quanto procurava pelo rastro de Kari.
– Concerteza ela já deve estar bem longe daqui, vamos embora Kelvin – falou Ma-theus com um ar de quem escondia algo.
Dito isso os passos dos garotos foram se distanciando até não poderem mais serem ouvidos por Kari. Sufocada Kari rapidamente sai de seu esconderijo e vê que cometeu um erro, os dois garotos haviam a enganado, eles estavam atrás de uma arvore que fica-va diante de seu esconderijo e agora podiam vê-la perfeitamente. Antes mesmo que Kari pudesse pensar em sair correndo Kelvin pulou em cima dela e a derruba no chão.
– Finalmente conseguimos por nossas mãos nesta ratinha, não Kelvin. – diz Ma-theus não conseguindo s conter de empolgação, pois desde quando eram crianças os dois queriam se vingar de Kari e Zeon por serem os únicos que não tinham medo deles.
– O que faremos com ela? – perguntou Kelvin enquanto segurava Kari no chão .
Kari sabia que agora não tinha jeito, os dois a fariam pagar por tudo o que ela e Ze-on tinham feito com eles, desde a estragar as seus planos até a contar suas brigas para os seus pais, mais eles nunca tinham desistidos de intimidar as outras crianças, então Kari e Zeon continuavam a atrapalhá-los nisso, mas agora finalmente tinham conseguido a apanhá-la e não tinha ninguém para ajudá-la.
– Levante ela, vamos levar ela para o lago. – disse Matheus depois de pensar um pouco no assunto.
Kelvin levantou Kari e a empurrou até chegarem à beira do lago, onde ele prendeu as mãos de Kari com uma corda que antigamente era usada em uma balança improvisa-da.
– Agora Kelvin, vamos jogar ela no lago e ver se ela consegue nadar sem as mãos – disse Matheus levando Kari pela beira do lago até a parte mais funda.
– Por favor não façam isso – pediu Kari com as lágrimas ameaçando a escorrer dos seus olhos, mas ela decidiu que não ia chorar, não na frente deles.
– Oras, agora você tem medo da gente, é? – disse Kelvin se preparando para joga-lá bem longe da margem do lago.– No três, Matheus, 1, 2, 3.
Dizendo isso Kelvin pegou Kari pelas pernas e Matheus pelos braços e a atiraram no ar. Kari apavorada, pois não poderia nadar e sabia que nenhum dos dois iria tirá-la dali grita por ajuda e prende a respiração para tentar sobreviver ao afogamento que concer-teza viria, mas ao invés de se chocar a água e afundar, ela se chocou com algo duro e gelado, pensando que os valentões haviam apenas lhe botado medo e a tivessem jogada nas margens do lago Kari se levanta irritada por ter sido enganada e olha a sua volta procurando pelos valentões, a achá-los parados perto de uma arvore ela vê que eles es-tão paralisados olhando para ela como se estivessem visto um fantasma, antes que Kari pudesse perguntar o que havia acontecido ela escuta vozes e vê seu irmão se aproxi-mando junto com alguns outros vendedores que provavelmente deveriam ter escutado os gritos dela, mas todos olhavam para ela do mesmo jeito e então ela pensou que tinha algo atrás dela, porque só podia ter essa explicação, ao se virar para ver o que havia Kari escorrega e cai sentada, ai ela consegue ver o porquê de todos estarem assustados, os valentões não haviam enganado ela, eles haviam jogado ela no lago, mas o lago ago-ra estava todo congelado, mesmo sendo impossível o lago estava coberto por uma gros-sa camada de gelo em pleno verão e ela estava caída em cima desse gelo.
Seu irmão ao vê-la cair passa por toda a multidão para ajudá-la se levantar.
– O que aconteceu aqui Kari? – diz Josh arrastando ela para longe do lago congela-do e tirando as cordas das mãos de sua irmã.
– Os dois me amarraram e iam me jogar no lago, mas eu não sei o que aconteceu e ele congelou – disse Kari apontando a mão para Matheus e Kelvin .
– Nós a jogamos, ela brilhou e o lago congelou –gritou Matheus depois de se recu-perar .
– Vamos embora daqui logo, Kari – rapidamente Josh pegou a sua irmã no colo – com certeza seus pais saberão disso Kelvin e Matheus.
– Ela tem poderes – disse Jim ao amigo – foi ela que fez isso.
– É claro que não, minha irmã não tem poderes. – dito isso Josh levou sua irmã de volta a cidade, onde guardou suas mercadorias na carroça e voltaram para sua casa.

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