Páginas

Bem vindo

olá, Bem vindo(a) a meu blog, eu espero que você goste do meu livro.

5 de jan. de 2010

capitulo 4





4° Capitulo
O teste

Kari não podia acreditar na sorte dela, quase viu sua família morrer, foi levada a força para uma escola de magos, descobriu que não tinha como escapar dali e agora alguém resolveu acordar ela dando murros na porta de seu quarto.
– Já vou – responde Kari ainda com sono para a porta.
Kari se levantou e abriu a porta, parado ali ninguém mais do que Viseu, o responsá-vel pela escola, que ela odiou desde que o conheceu no dia anterior.
– Vamos menina, você já deveria estar pronta, aqui todos levantam bem cedo.
Kari olho pela janela e viu que o sol mal tinha aparecido.
– Mas é muito cedo, o sol ainda nem saiu. – reclamou Kari morrendo de sono, pois ela havia ficado acordada até tarde bolando planos para escapar dali.
– Como eu disse aqui levantamos cedo. Vamos.
Kari entrou e trocou de roupa o mais rápido possível, comendo uns restos da sua janta que haviam trazido para ela a noite ela saiu e Viseu a levou para conhecer a escola.
Kari percebeu que a escola era muito maior do que ela havia imaginado. O prédio onde eles estavam era usado para dormitórios feminino e masculino, sendo que a área norte era o das meninas, a sul a dos meninos, lesta para as professoras e funcionarias e oeste para os professores e funcionários. Enquanto caminhavam Viseu explicou que havia muitas regras por ali e que era proibido estudantes irem para a área dos dormitó-rios que não fosse a sua, também disse que todos os estudantes não tinham permissão para ficarem fora de seus quartos após o por do sol, também deveriam ficar em seus quartos em seu tempo livre, algo que Kari achou que concerteza era burlado um monte de vezes.
Eles saíram do prédio dos dormitórios por uma porta pelo note e Kari se viu no jar-dim que ela tanto admirou de seu quarto, Viseu explicou, quando Kari perguntou, que aquele jardim sempre esteve ali e não sabia nada sobre ele, Kari ficou curiosa e marcou mentalmente para perguntar depois a Arualdae. Mas no final eles não acabaram indo pelo jardim, eles viraram a esquerda e Kari pode ver que ali havia um outro prédio, Vi-seu disse que ali que os jovens magos tinham suas aulas.
– Todos os alunos acordam as 5:00 horas – Viseu continuou explicando – eles to-mam café-da-manhã no prédio que fica do outro lado dos dormitórios, as 6:00 eles vão para as aulas, 12:00 o almoço e 4:00 o dia esta encerrado. Alguns alunos mais novos fazem aulas extras depois desse horário, veremos em que turma você fica e depois eu te darei seu horário. Nem sempre temos alunos que entram fora de época mas sempre da-mos um jeito. É proibido ficar perambulando por ai, você só deve ir até os prédios e nada mais, se ver alguma coisa estranha chame algum responsável. Também é proibido ficar usando magias fora das aulas, esta me escutando criança?
– C-claro, senhor – respondeu Kari meio surpresa porque na verdade ela não estava escutando uma palavra do que ele dizia, Kari estava observando uns poucos alunos que já iam para suas aulas, todos vestiam mantos marrons ou cinzas percebeu ela.
Eles andaram até o prédio e passaram por muitas salas e conseqüentemente por mui-tos alunos, que por sua vez ficaram a encarando. Viseu levou-a até o segundo andar onde não havia ninguém, Kari ficou preocupada pois ela não confiava muito em Viseu, mas ele continuou andando e no final do corredor ele entrou em uma sala, Kari sem escolhas o seguiu.
Ao entrar ele percebeu três coisas: 1° Arualdae estava na sala junto com outro ho-mem de manto preto, 2° a sala só tinha uma janela que estava fechada e uma porta, 3° não havia mais nada na sala. Assim que ela entrou, eles olharam para ela, ela sem saber o que fazer ficou na porta com medo de entrar e não sair mais, Arualdae vendo que ela estava um pouco perdida se aproximou.
– Não precisa ter medo. Só queremos saber o tamanho de seu poder. De pendendo do quanto você consegue usá-lo nós lhe colocaremos na turma adequada...
Kari concordou com a cabeça e relaxou um pouco, ela havia gostado de Arualdae e confiava nele, se ele disse que ela na precisava ter medo, ela não teria medo. Arualdae vendo que ela estava mais confiante a levou até Viseu e o outro homem, Kari hesitante o seguiu.
– Kari este é Ivza. É ele quem testará o seu poder e nos dirá que turma você é mais adequada.
– Muito prazer Ivza, eu sou Kari. – disse Kari fazendo uma meia reverencia como ela viu Arualdae fazer.
– Muito prazer, criança. Creio que podemos começar, não?
– Sim, senhor, quando quiser. – respondeu Kari com medo do que ele faria.
– Se me dão licença, senhores. – disse Ivza apontando para a porta.
Viseu vendo os gestos de Ivza as da sala um oco desapontado, seguido por Arualdae que ao passar pela porta fecha-a dando uma piscadela para Kari.
– Agora sim podemos começar. – disse Ivza se virando para poder encarar Kari nos olhos. – vamos lá, eu quero que você me mostre o que sabe fazer.
– Como assim? – perguntou Kari sem entender o que ela deveria saber fazer.
– Oras, use sua magia, use-a do jeito que você souber, faço o que quiser com ela mas faça logo, pois eu estou morrendo de sono.
– Mas isso é um engano, eu não sei usar minha magia ou melhor eu não tenho magi-a.
– Arualdae me disse que você achava isso, era por isso que estávamos conversando, ele me disse o que achou que você fez no dia que veio para cá. Concerteza você tem magia, você só precisa de um estimulo eu acho. Vejamos se isso funciona. – Dito isso Arualdae deu um passo para trás e apontou a mão para Kari. – Proteja-se , menina.
Assim que ele grito as ultimas palavras sua mão começou a brilhar e do nada um clarão tomou a sala, Kari só teve tempo de se abaixar ao perceber que Ivza na verdade estava lhe lançando uma bola de fogo.
Por sorte ela escapou ilesa mas ao olhar para Ivza para reclamar do porque ele ter feito isso ela viu que sua outra mão brilhava e estava diretamente apontada para ela, dessa vez Kari rolou para o lado bem a tempo de outra bola de fogo passar queimando seu braço direito. Kari gritou de dor e olhou para seu braço para ver o estrago e viu que ela agora tinha uma queimadura bem feia, mas isso era o menor de seus problemas, pois Ivza aproveitando a distração da menina se aproximou apontando suas duas mãos que brilhavam para o rosto dela.
Kari não teve tempo de nada, ela só viu um clarão vindo para cima dela e depois tu-do escuro.

***

Ao acordar Kari ainda não abriu os olhos, ela se sentiu meio estranha, seu braço do-ía e ela estava cansada e com dor de cabeça, Kari não se lembrava do porque ela estar assim, ela tentou se lembrar o que havia acontecido e quando ela se lembrou ela deu um pulo.
Ao se sentar assustada ela viu que Ivza estava sentado ao seu lado e que seu braço estava enfaixado, fora isso tudo estava igual a antes dela desmaiar.
– Mas o que aconteceu? – perguntou a Ivza que a observava intrigado. – Por que vo-cê me atacou?
– Eu queria ver seu poder e você não queria me mostrar, eu apenas te fiz me mostrar à força. – respondeu ele dando um sorriso torto. – Agora você pode me dizer como você fez aquilo?
– Aquilo? Aquilo o que?
– Você não se faça de tonta, menina, como consegui parar o meu ataque?
– Mas eu não parei, eu desviei do primeiro e segundo e o terceiro foi você que parou porque se não eu estaria morta.
–Exatamente, eu não parei o terceiro ataque, você deveria estar morta. Mesmo você usando sua magia, você não deveria conseguir parar o meu ataque.
– Mas eu não parei – disse Kari sem entender mais nada, se Ivza disse que ela usou seus podres para se proteger e mesmo assim não deveria ter conseguido com ela estava viva? – Ei espera um pouco. Você ia usar aquela bola de fogo mesmo sabendo que eu não ia conseguir me defender?
– Eu pretendia desviar no ultimo segundo mas você acabou usando seus poderes e eu quis saber o quanto você ia agüentar, mas você disse que não se lembra de usá-los?
– Não me lembro de usar nenhum poder. – responde Kari honestamente.
– Interessante, Arualdae disse que você também não se lembra de ter usado eles da ultima vez, não?
– Não, é por isso que eu acho que não tenho poderes, não me lembro de usá-los ne-nhuma vez.
– Entendo. Vejamos se você consegue usá-los conscientemente. Tente fazer alguma coisa.
– Mas o que?
– Qualquer coisa. Agora tente, mas você precisa se concentrar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário